quarta-feira, 29 de outubro de 2008

BOLETIM DO YARD – ANO 1 – n˚ 2

dicas – comunicações – animação de nossa vida comunitária

A partir desta semana uma coluna do Wagner (Casa 7) – Dicas do tio D (˜D), passa a ser regular. O foco do boletim é estabelecer um espaço de serviço, animação e manutenção de nossa vida comunitária,toda semana, na sua caixa postal.


SAIA PARA UMA VOLTINHA

O costume latino de uma caminhada vespertina é bom para você – e para a saúde de sua vizinhança

 Todos sabemos que andar faz bem. Queima calorias, tonifica os músculos, e clareia a mente. O Filósofo francês Rousseau dizia: “Eu só consigo meditar quando eu estou andando. Quando paro, minha mente para de pensar; minha mente só funciona com minhas pernas”.

 Pessoas que vivem em áreas  que favorecem o hábito de andar a pé possuem índices menores de enfermidades como pressão alta e problemas respiratórios, do que aquelas onde andar é uma atividade menos comum, segundo pesquisas médicas. No entanto, manter o hábito de uma caminhada regular também é benéfico para sua vizinhança. Este instinto humano básico – sair de casa para ver o que está acontecendo – é a “cola” que mantém unidas várias comunidades. Os exemplos clássicos estão nas regiões de clima quente, onde uma caminhada depois do jantar ou do lanche da tarde – a passeggiata na Itália, o paseo na Espanha e em vários países latinos, a volta na Grecia (e também no Brasil) – é tão parte da cultura quanto o pôr do sol ou as siestas. Em cidadezinhas ou mesmo em grandes centros, as pessoas caminham pelas mesmas ruas toda tarde. As lojas estão normalmente fechadas, de modo que o propósito não é comprar, mas se conectar com os vizinhos, paquerar e desfrutar a redondeza.

 Adam Goodheart reconta esta cena que se passou próximo à praça central da cidade montanhosa de Eboli. “Eu me dei conta que eu continuava vendo o mesmo grupo de pessoas, mas em diferentes combinações. Aqui vinha uma loura empurrando um carrinho de bebê. Na próxima volta, ela estava de braços com uma amiga e o carrinho em algum lugar que não podia ser visto. Mais tarde, ambas haviam se unido a uma senhora mais velha que estava empurrando o carrinho. Depois elas estavam cercadas por homens, casacos dobrados sobre os ombros...”

 De acordo com o professor Christopher Alexander, ex-professor de Arquitetura na Universidade de Berkeley, que tem dedicado sua vida acadêmica a estudar cientificamente o que faz um lugar funcionar, a palavra passeggiata, em inglês promenade, traduz a idéia que temos na América Latina por passeio. Em seu clássico livro A Pattern Language ele afirma: “É o passeio, de fato uma instituição latina? Nossos experimentos sugerem que não... parece que pessoas de todas as culturas podem ter uma necessidade geral deste tipo de mistura humana que uma volta torna possível.”

 Dois fatores definem a experiência de um passeio,  de acordo com Alexander:

  •  A rota deve ter em torno de 400 a 800 metros, ou o que possa ser percorrido facilmente em dez minutos em passo tranqüilo. As pessoas podem optar por dar muitas voltas ao redor do mesmo lugar, principalmente adolescentes em busca de animação, ninguém precisa fazer percursos muito longos para crianças e anciãos.

 É importante que hajam coisas para se ver e fazer ao longo da rota, com poucas zonas vazias ou mortas. Enquanto o propósito primário dessas voltas seja social, as pessoas também gostam de ir a algum lugar: Um café na esquina, um playground, livrarias, bares, sorveterias...

 Pense sobre que quarteirões na vizinhança mostram potencial para um passeio e que melhorias poderiam ser feitas para encorajar as pessoas a irem lá. Ir e voltar, para cima e para baixo em uma rua comercial é muito comum em muitas cidades (mesmo com o comércio fechado), embora uma volta por uma praça ou por uma série de construções interessantes funcione muito bem. Arte pública, comércios hospitaleiros, canteiros de flores, mesmo uma banquinha de jornal, podem todas ajudar a solidificar a área como um lugar na  comunidade onde as pessoas vão ao cair da tarde para verem e serem vistas.

Um caso de revitalização de uma área central pode ser observado no projeto Waterfire em Providence. O projeto é executado por um enorme número de voluntários e inclui instalações de esculturas, música e outras atividades e pode servir de inspiração a quem quiser comecar.

RECURSOS:

 A PATTERN LANGUAGE  Christopher Alexander (Oxford University Press, 1977)

Waterfire Providence: www.waterfire.org.

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DICAS de Fornecedores

Vidraçaria Irmãos Bosa   http://irmaosbosa.com.br/ – Box e espelhos. Dica da Nadia, casa 7.

Redes de proteção: ALFA. Dica da Patrícia, 3285 1064 / 3373 7528 / 84046949 quem atendeu a Patrícia (casa 19) , de quem vem essa dica, foi o Aparecido

Você tem uma dica de um prestador de serviços que deu certo para você? mande um email para que seja publicado aqui. Alguém é contraindicado, faça a mesma coisa, os vizinhos só terão a ganhar.

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Dicas Uteis do ~D:

 Colarinhos de camisas sociais limpinhos e duráveis?
ntes de colocar para lavar, use shampoo nos colarinhos, deixe alguns minutos. A
ujeira sairá totalmente e o desgaste natural será menor.

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BOAS VINDAS

No sábado a noite tivemos nossa recepção de boas vindas para o Nelson, Angela, Filipe e Nelson jr. Sábado que vem chegam o Célio, Claudia e Amanda, em breve será a sua vez.

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AGENDA

 No próximo domingo, às 16 horas, a Nadine (casa 5) vai puxar uma pequena caminhada pelo Bairro. O objetivo é conhecer e visitar a pracinha em frente ao York. Seguindo uma sugestão do Marcos (18), vamos levar umas vassouras e varrer as folhas do lugar, levar as crianças para o passeio e começar a dar vida ao lugar. Com certeza uma opção bem melhor que o Domingão do Faustão. As caminhadas da Nadine prometem ser uma fonte de entrosamento, saúde e segurança para todos.


Este boletim foi confeccionado com software livre – OPENOFFICE


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